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Center ajuda a preparar líderes indígenas no Brasil para futuros trabalhos políticos

Uma das maiores organizações indígenas da América do Sul, coordenador de organizações indígenas da Amazônia brasileira (COIAB), tem pela primeira vez em sua história, elegeu uma mulher indígena para servir em seu posto superior. Em agosto, quase 600 líderes representando comunidades indígenas em toda a bacia do rio Amazonas brasileiras se reuniram na vila de Alto Rio Guamá, no estado de Pará, para participar da Assembléia de Coab e eleger Nara Baré para liderar seu trabalho adiante.

"Fiquei emocionado com uma eleição tão transparente e inclusiva que levou a um apoio esmagador a Nara Baré", disse Leonardo Crippa, advogado sênior do centro. Crippa foi convidado à Assembléia do Coaib para fazer uma apresentação sobre as políticas das instituições financeiras do setor público e os padrões legais internacionais sobre os povos indígenas. "Tive a oportunidade de conhecer Nara Baré e deixar ela saber o quanto estamos ansiosos para trabalhar com ela e Coaib na proteção de terras e territórios indígenas na América do Sul".

A apresentação de Crippa deu atenção especial à nova política do Banco Mundial sobre os povos indígenas, os povos indígenas do padrão ambiental e social 7 que foram adotados no ano passado. "Devido ao diálogo construtivo entre a Coiab e o Banco de Desenvolvimento Brasileiro, os líderes estavam genuinamente interessados ​​em aprender sobre as políticas dos bancos sobre os povos indígenas, especialmente sobre medidas projetadas para apoiar projetos de desenvolvimento liderado pela comunidade e proteger comunidades indígenas e seu ambiente de projetos prejudiciais", disse Crippa.

Os líderes ficaram particularmente satisfeitos ao aprender sobre a medida de salvaguarda adotada para proteger os povos indígenas que vivem em isolamento voluntário, por causa de vários deles enfrentarem a extinção na região brasileira da Amazônia. O padrão 7 do Banco Mundial sobre os povos indígenas afirma que “o mutuário tomará medidas apropriadas para reconhecer, respeitar e proteger suas terras e territórios, meio ambiente, saúde e cultura, bem como medidas para evitar todo o contato indesejado com eles como conseqüência do projeto.

"Este é um dos muitos bons resultados da defesa de longa data realizada por líderes e especialistas indígenas das Américas", disse Crippa. Por muitos anos, líderes como Haroldo Salazar Rossi, um líder do povo Ashaninka do Peru, chamaram a atenção para a necessidade de garantir medidas legais e de salvaguarda política para os povos indígenas que vivem em isolamento voluntário ao longo da bacia do rio Amazonon. Como resultado, eles também conseguiram ganhar proteções em ambas as leis domésticas - ego Equador, Brasil, Bolívia e Paraguai - e na Declaração Americana sobre os Direitos dos Povos Indígenas, que foi aprovada pela Organização dos Estados Americanos em junho de 2016.

O Centro continua trabalhando com os líderes da CoAIB e os povos indígenas na Amazônia brasileira para construir sua capacidade de defesa de políticas e ajudá -los a se envolver em processos de produção de políticas.