
Quase por definição, as religiões e a espiritualidade dos nativos americanos estão enraizados na terra. Os locais sagrados geralmente fornecem a base física para as histórias de criação de uma tribo, o fio que conecta cada nova geração a seus ancestrais e os malha no tecido da cultura e da identidade tribais. A proteção dos locais sagrados nativos e a defesa da capacidade de conduzir rituais e cerimônias nesses locais em privacidade e sem interrupção são, portanto, vitais para manter e passar de geração para geração as identidades, tradições e histórias distintas dos povos nativos.
O uso e a proteção dos locais sagrados não são apenas uma preocupação cultural ou espiritual. É um direito humano que foi identificado e protegido pelo direito internacional. O artigo 25 da Declaração da ONU sobre os direitos dos povos indígenas estabelece que:
“Os povos indígenas têm o direito de manter e fortalecer seu relacionamento espiritual distinto com suas terras, territórios, territórios, águas e outros recursos de propriedade tradicional ou de de outra forma que sustentam suas responsabilidades às gerações futuras nesse sentido.”
O centro usa uma abordagem diversificada que inclui comunicações estratégicas, litígios e outras defesas destinadas a garantir a liberdade religiosa para os povos indígenas nas Américas.